Por: Rajabo Caetano Bernardo Malua
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Nome: Rajabo Caetano Bernardo Malua |
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Cadeira: Geomorfologia |
Ficha no: 2 |
Docente: Dr. Ubaldo Ginova Ombe Gemusse |
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Referência Bibliográfica: CASSETI, Valter. Geomorfologia. [S.I]: [2005] |
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Conteúdo: Perspectivas do Pensamento sobre a geomorfologia |
Obs. |
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William M. Davis (1899): A sistematização da ciência geomorfologica nasce com William M. Davis em 1899 nos Estados Unidos, na sua interpretação dinâmica da evolução geral do relevo (ciclo de erosão). Em 1875 defendeu que o sistema de denudação inicia-se a partir de uma rápida emersão da massa continental. Para Davis, o elevado gradiente produzido pelo soerguimento em relação ao nível da base geral, o sistema fluvial produz forte entalhamento de talvegues, originando verdadeiros canyons, que caracterizam antropomórfico denominado de juventude. Deste modo, os rios não podem erodir abaixo de nível de base. -O processo denudacional que caracteriza a maturidade caracteriza-se pelo abaixamento do relevo de cima para baixo o que torna necessário admitir a continuidade da estabilidade tectónica, bem como dos processos de erosão; Característica geral do sistema -Rápido soerguimento com posterior estabilidade tectónica; -relação soerguimento/denudeção -inicio da denudação (comandada pela incisão fluvial) após estabilidade ascensional. Estágio final ou parcial da morfologia -Evolução morfológica de cima para baixo (wearing down). Características morfológicas -Fases antropomórficas: juventude, maturidade e senilidade (peneplano). Estágio final ou parcial da morfologia -Peneplanizaçao (formas residuais: monadnocks). Noção de nível de base -Processo evolutivo comandado pelo nível de base geral W. PENCK (1924) Procura demonstrar a relação entre entalhamento do talvegue e efeitos denundacionais em função do comportamento da crosta, que poderia se manifestar de forma intermitente e com intensidade variável, contestando o modo de Davis: -O valor da incisão estava na dependência do grau de soerguimento da crosta, o que proporcionaria evidencias morfológicas ou grupo de declividades vinculado a intensidade de erosão dos rios, submetidos aos efeitos tectodinamicos; -Propunha que em caso de forte soerguimento da crosta, ter-se-ia uma correspondente iniciação de talvegue, que por sua vez implicaria aceleração dos efeitos denudacionais em razão do aumento do gradiente da vertente. Panck reconhece a existência de a existência de limites de processos de aceleração ou redução da denudação da vertente particularmente na primeira situação, esses limites seriam atribuídos à instabilidade tectónica da crosta. Enquanto Davis afirmava que o relevo evoluía de cima para baixo (wearing-down), Penck acreditava no recuo paralelo das vertentes (wearing-back ou desgaste lateral da vertente), constituindo-se no modelo aceito para o entendimento da evolução morfológica. Característica geral do sistema -Ascensão de massa com intensidade e duração diferentes. Relação soerguimento/denundação -Intensidade de denundação associada ao comportamento da crosta. Estágio final ou parcial da geomorfologia -Evolução pró recuo paralelo das vertentes (wearing back) Características Morfológicas -Processo de declividade laterais das vertentes: convexas rectilíneas e convacas (relação incisão/denudação por acção crustal). Estágio final ou parcial da Geomorfologia -Superfície primária (lenta ascensão pela denudação). Não haveria produção de elevação geral da superfície. Noção de nível de base -Vertente evolui em função do nível de base local. Variáveis que compõem os sistema -Processo tectónico e tempo.
LESTER C. KING/J. PUGH (1955) A ideia de rápido e intermitentes de soerguimento da crosta, separados por longos períodos de estabilidades tectónicos é ponto principal do sistema apresentado por King (1955) fundamentado em estudo de caso na África do Sul. Esta teoria procura restabelece o conceito de estabilidade tectónica considerado por Davis, mas admite o ajustamento por compreensão isostática e concedera o recuo paralelo das vertentes (wearing-back), como forma de evolução morfológica, de acordo com proposta de Pank (1924). Argumenta-se que o recuo acontece a partir de determinado nível de base, iniciado pelo nível da base geral, correspondente ao oceano. O material resultante da erosão decorrente de recuo promove o entalhamento das áreas depressionarias, originando os denominados pedimentos. A evolução do recuo por um período de tempo de relativa estabilidade tectónica permitiria o desenvolvimento de extensos pediplanos, razão pela qual a referida teoria ficou conhecida como pediplanação. Enquanto Davis chamava as grandes extensões horizontalizadas na senilidade de “peneplanos” King considera como ”pediplanos” com formas residuais denominadas inselbergs, por tanto o emprego de uma das terminalogias, peneplano ou pediplano, caracteriza a filiação epistemológica (anglo-americana ou germânica) considerando as diferenciações genéticas (down wearing ou back wearing). Características gerais do sistema -Longos períodos de estabilidade tectónica, separados por períodos rápidos e intermitentes de soerguimento da crosta. Relação soerguimento/denudação -Denudação concomitante ao soerguimento Estágio final ou parcial da Morfologia -Evolução morfológica por recuo paralelo (wearing back) Características Morfológicas -Nível de pedimentação (coalescência de pedimentos: pediplano) Estágio final ou parcial da Morfologia -Pediplanação (formas residuais: inselbergs) Noção de nível de base -Pressupõe a generalização de níveis de base (qualquer ponto de um rio é considerado NB para os demais a montante) Variáveis que compõem os sistema -Processos/formas considerando o factor temporal, admitindo implicações isostasicas
JOHN T. HACK (1960) O mais destacado no enfoque acíclico do conceito de equilíbrio dinâmico. Baseia-se num princípio segundo a qual o relevo é um sistema aberto, mantendo constante troca de energia e matéria com os demais sistemas terrestre, estando vinculado a resistência litologica.
Característica geral do sistema -Toda alternância de energia interna ou externa gera alteração no sistema através da matéria Relação soerguimento /denudação -Reacção do sistema com alteração do fornecimento de energia (oscilações climáticas) Estágio final ou parcial da Geomorfologia -Todos os elementos da topografia estão mutuamente ajustados. Modificam-se na mesma proporção Características Morfológicas -As formações não são estáticas e imutáveis. Intima relação coma estrutura geológica Estágio final ou parcial da Morfologia -Não evolui necessariamente para aplainamento (equifinalização). O equilíbrio pode ocorrer sob os mais variados “panoramas topográficos” Noção de nível de base -Ajustamento sequencial Variáveis que compõem os sistema -Relação formas/processos independentes do tempo (processo morfogenético-resistencia das rochas-influencias diastroficas).
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